Mercado Imobiliário 2017: o que esperar no 2º semestre
Publicado em 06/07/2017

Queda na taxa de juros e a diminuição do desemprego norteiam a busca pela recuperação do mercado imobiliário 2017

Um sopro de esperança é o que podemos sentir ao observar o mercado imobiliário no Brasil, no primeiro semestre de 2017. A recessão econômica, os altos índices de desemprego e as elevadas taxas de juros causaram a queda no segmento nos últimos dois anos. Diminuição nas vendas, poucos lançamentos, redução nos preços dos imóveis e o aumento significativo dos distratos – jargão utilizado para a devolução de imóveis comprados na planta –, preocupam as incorporadoras. Entretanto, uma ligeira melhora na confiança do país poderá garantir ânimo ao setor no próximo semestre.

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), nos primeiros cinco meses do ano, foram financiados R$ 16,8 bilhões em imóveis. Embora o montante seja 8,6% menor se comparado ao mesmo período do ano passado, em maio, 14,6 mil imóveis foram financiados nas modalidades de aquisição e construção, resultado superior (24,4%) ao apresentado em abril. O que sinaliza para uma lenta, porém progressiva, recuperação do crédito. O montante de financiamentos com recursos da poupança do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) também avançou em maio e bateu R$ 3,56 bilhões. Isso representa uma alta de 13,8% em relação a abril.

Quem atua nesta área precisará estar preparado para não deixar passar as oportunidades que devem surgir com reaquecimento do mercado. O curso de corretor de imóveis online oferecido pelo Ibrep é uma das maneiras de adquirir a capacitação necessária para quem quer aproveitar as tendências positivas do mercado imobiliário. Ele ainda é a oportunidade de conhecer estratégias inovadoras no ambiente digital.

O que as agências de risco dizem sobre o mercado imobiliário 2017

Agências de classificação de risco, como a Fitch Ratings, acreditam que a redução das taxas de juros e elevação do teto de financiamento com recursos do FGTS são medidas que podem colaborar para que o setor consiga se reerguer. Entretanto, em seu relatório a Fitch explica que há um intervalo de seis meses em média, entre o aumento na disponibilidade de crédito e o reflexo disso na demanda por imóveis. Portanto, talvez ainda não seja possível visualizar essa mudança no mercado imobiliário 2017.

O Banco Central (BC) vem sinalizando essa diminuição nos juros. Hoje, a Selic está em 10,25% ao ano, mas a expectativa do mercado é que o índice chegue a apenas um dígito, na próxima reunião do Copom, em julho. Além disso, o Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou no último dia 29 que a meta central de inflação continua sendo 4,5% até o ano que vem. E será de 4,25% em 2019 e de 4% em 2020. É a primeira redução na meta de inflação desde 2005. A medida cria a expectativa de preços mais estáveis, o que colabora na precificação e também nas taxas de juros dos bancos.

A diminuição na taxa de juros não é o único sinal positivo para a economia e o mercado de imóveis no Brasil.  Confira algumas tendências apontadas por especialistas:

Novas regras de financiamento

No começo do ano, a Caixa Econômica Federal anunciou mudanças que já estão surtindo efeito. Com o teto do financiamento de imóveis ampliado de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões – além do lançamento de uma faixa R$ 1,5 milhão no programa Minha Casa Minha Vida – as expectativas para o mercado imobiliário 2017 no segundo semestre são melhores. As alterações abrem mais possibilidades para a compra de imóveis e ampliam o público apto a financiar.

Produto Interno Bruto (PIB)

Em 2016, o PIB brasileiro caiu pelo segundo ano consecutivo. Entretanto, a expectativa é que, ainda este ano, haja um crescimento de 0,47%. A notícia tem deixado o mercado imobiliário bastante positivo. Isso porque o PIB é um indicador do comportamento da economia do país. Ou seja, o aumento no índice contribui diretamente para essa retomada econômica.

Taxa de desemprego menor

A regra é clara, quanto mais pessoas estiverem empregadas no Brasil, maiores são as condições do público de conseguir crédito e adquirir um imóvel. Com o crescimento do PIB, é esperado que a geração de empregos aumente. O mercado imobiliário sabe que a taxa de desemprego é um dos fatores decisivos para a recuperação do setor. Afinal uma pessoa desempregada não irá comprar um imóvel ou programar uma mudança.

Mercado imobiliário 2017: conclusão

É inegável que a economia vem apresentando sensíveis mudanças que já podem ser sentidas no mercado imobiliário 2017. A expectativa é que isso se intensifique no segundo semestre de 2017, para que no próximo ano seja mais provável a recuperação do setor. Agora, cabe aos corretores e imobiliárias manter-se motivados, ter disciplina e buscar melhorias nos processos. É muito importante que a rede de relacionamentos se mantenha ativa a fim de não perder possíveis oportunidades.

É hora de preparar as velas para estar pronto quando os bons ventos começarem a soprar. O momento é ideal para aqueles que buscam capacitação na área. O curso Técnico em Transações Imobiliárias do Ibrep forma corretores de imóveis altamente qualificados. Isso acontece porque o curso conta com o que há de mais novo em termos de conceitos técnicos específicos. Num futuro próximo, quem estiver pronto, com certeza, terá mais chances de aproveitar as oportunidades de um mercado imobiliário reaquecido.